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Meu Blog de textos

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Vanessa Jornalismo !

sábado, 7 de novembro de 2015

Catástrofe, a verdade que a mídia não mostra.



O rompimento de duas barragens de uma mineradora liberou uma enxurrada de lama que causou grande destruição e mortes em um distrito de Mariana, na Região Central de Minas Gerais, na tarde desta quinta-feira.
A lama pode ser tóxica? O rejeito é tóxico. A Samarco não divulgou, mas a informação que temos é que o rejeito contém arsênio, mercúrio e ferro. Que são muito tóxicos. Há risco de contaminação de toda a bacia do Rio Doce. O distrito de Bento Rodrigues que foi atingido tinha 188 casas e 65 % foram destruídas. A lama continou descendo e atingiu outras comunidades rurais, algumas a 70 km de distancia da barragem, como Paracatu. A mídia destaca o abalo sísmico. Porém o professor da USP que divulgou o dado já disse que esse tipo de abalo acontece todos os dias e que é muito difícil de afetar uma barragem. Muitas pessoas estão desaparecidas
O que causou o rompimento?  Há risco de novos rompimentos?  Quantas pessoas podem ter sido afetadas?
Muitas pessoas estão desaparecidas.  Moradores do local atingido já vinham denunciando problemas na barragem há 15 anos. Portanto para nos fica claro a negligência e a responsabilidade da Samarco.
Um laudo técnico elaborado a pedido do MP (Ministério Público) de Minas Gerais alertou, em 2013, sobre os riscos de rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (a 115 km de Belo Horizonte), da mineradora Samarco. O relatório foi produzido pelo Instituto Prístino em outubro de 2013 e anexado ao parecer do MP em relação ao pedido feito pela Samarco Mineração ao órgão ambiental do Estado para renovar a licença de operação da barragem
O documento chama a atenção para a proximidade perigosa entre a barragem do Fundão, para onde a Samarco destina o material descartado durante a mineração (como água, terra e restos de minério), e o local onde a Mina de Fábrica Nova da Vale coloca rochas sem minério, chamado de pilha de estéril União.
"Notam-se áreas de contato entre a pilha e a barragem. Esta situação é inadequada para o contexto de ambas as estruturas, devido à possibilidade de desestabilização do maciço da pilha e da potencialização de processos erosivos", diz o relatório.
Nesta sexta-feira, a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o rompimento das barragens de Fundão e Santarém. A investigação está sob a responsabilidade do delegado Aloísio Daniel Fagundes, da 2ª Delegacia Especializada de Crimes contra o Meio Ambiente e Conflitos Agrários, que está no local acompanhando o caso. Além do delegado, foram enviados para Mariana peritos da divisão especializada em Meio Ambiente da Polícia Civil e investigadores.
Os efeitos do rompimento da barragem do Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, podem chegar até o Espírito Santo na semana que vem.

 OPINIÃO
Sempre que uma tragédia acontece as pessoas ficam sensibilizadas e são solidárias, elas saem de suas casas e fazem o que podem para ajudar as vítimas; pessoas doam alimentos e roupas , doam água e seu próprio tempo, para  dar poio e buscar soluções.
Sempre que as tragédias acontecem a mídia quer notícia e audiência; Tvs e jornais informam  a população mas também colocam frases de efeito bombásticas para atrair leitores e telespectadores,  a mídia é sempre cruel.
Depois ficamos sabendo que a tragédia poderia ser evitada  se empresas responsáveis e governo tomassem providências, se  tomassem medidas preventivas. 
Como aconteceu agora com as duas barragens que se romperam em  Minas. O MP (Ministério Público) de Minas Gerais alertou, em 2013, sobre os riscos de rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (a 115 km de Belo Horizonte), da mineradora Samarco.
A tragédia aconteceu e podem dizer que ocorreu por causa dos abalos sísmico ou  por alguma outra falha que não os incrimine mas ninguém vai querer se responsabilizar pelas mortes e pela destruição que poderiam ter sido evitadas.
O sofrimento, o trauma, o prejuízo vai ficar com as vítimas.


                                  Vanessa Nascimento

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